Palavras-chave
Resumo
Atualmente diversas pesquisas têm tido como objetivo melhorar a operação de colheita de café, porém, devido à problemas principalmente nos sistemas de recolhimento das colhedoras, uma grande quantidade de café cai no solo durante a colheita mecanizada. Mesmo com adaptações e alterações de regulagens, ainda não é possível dispensar a operação de recolhimento do café caído sobre o solo após a colheita. Avaliou-se a operação de recolhimento mecanizado apresentando quatro níveis de café caído no solo e utilizando duas velocidades operacionais a fim de levantar indicadores práticos que permitam orientar os cafeicultores no momento da escolha da melhor regulagem para cada quantidade de café. As avaliações foram conduzidas em lavoura de variedade Catuaí IAC 144, no município de Presidente Olegário/MG. O conjunto mecanizado utilizado foi um trator John Deere, 4x2 TDA, com 52,2 kW (75 cv) no motor, operado a 1700 rpm com a tração dianteira auxiliar desligada. Utilizou-se uma recolhedora Master Café 2 (MIAC) com largura de trabalho de 1,4 metros equipada com sistema de limpeza axial e depósito de 3.000 litros. O conjunto operou em duas velocidades (1,26 km h-1 e 1,83 km h-1) representadas pelas marchas 1ªA e 2ªA, respectivamente, e os quatro níveis de café no solo para ser recolhido foram equivalentes a 5, 10, 20 e 40 sacas de café beneficiadas ha-1. Verificou-se que a redução da velocidade de deslocamento atenua os níveis de perdas totais de café na operação de recolhimento.